quarta-feira, 6 de abril de 2011

(auto-)consumo



Hoje todos os vícios são (in)capazes de se consumirem.
E faço isto num movimento rotineiro para que alcance
o momento de não pertencer a nenhum do mundos.
À medida que que o relógio avança, tudo o resto também avança retrocendo.
E pouco mais haverá a dizer depois do auto-consumo.
mas também sei, que os fogos são demasiado frágeis
 para se auto-consumirem
do mesmo modo
que eu.

1 comentário:

  1. Do teu texto pego numa frase que para mim quer dizer muito: "À medida que o relógio avança, tudo o resto também avança retrocedendo." A vida é efémera demais...

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