quinta-feira, 29 de agosto de 2013










 
Lembrei-me das tuas mãos quentes, delicadas e atentas, inclinadas sobre as minhas mãos. Do toque da tua pele. Aquele toque tão agradável e demorado sobre mim.
Sempre que me tocas é como se todos os meus sentidos ficassem embriagados.
E lá estou eu envolvida numa espécie de volúpia e luxúria.
E lá estou eu com o ritmo cardíaco em aceleração constante.
Voltei a lembrar-me, desta vez das minhas mãos em estado de desejo absoluto em busca do contacto com a tua pele. A exuberância ansiosa e impaciente que sustentam todos os nossos momentos.
A urgência excessiva de nos sentirmos, sem pensarmos em absolutamente mais nada. O teu corpo de encontro ao meu, destilado, consumido, arrebatado, a querer-me toda, tudo de mim...
Não me lembrei só hoje. Mas hoje foi diferente.
Este silêncio tão único imobilizou-me, mas não me assombrou, muito pelo contrário... na verdade fez-me bem fechar os olhos e voltar a sentir os sentidos como que embriagados.











Sem comentários:

Enviar um comentário